História do rock - anos 50 a 79


O Rock’n Roll surgiu nos anos 50, nos EUA. Seria a mistura da música popular negra com o “caipirismo” norte americano. Rhythm & Blues e Country se fundiram para criar o que chamo agora de “grande invenção musical para salvar o mundo”. O termo “rock’n roll” já era usado como gíria pelos negros americanos desde o inicio do século. Em tradução literal seria balançar e rolar, mas a gíria era usada para se referir ao ato sexual. Pois é, Rock’n Roll é sexy até no nome. O responsável por popularizar o termo – e o estilo – foi Alan Freed (1922-1965) em seu programa de rádio. 

Dizem que o Pai do Rock é Elvis Presley. Existe uma história de que em cinco de julho de 1959, o rei gravou o blues “That’s All Right” de forma acelerada e foi disso que surgiu o estilo. Elvis nunca reivindicou a “invenção” como exclusividade dele. O que sabemos é que o rei popularizou o estilo, deixou as mulheres histéricas, os homens malucos e até hoje é relembrado, regravado e amado por todos que curtem um bom Rock’n Roll. O primeiro disco de rock foi de Bill Halley. Só que, por ser pioneiro, não foi reconhecido na época do lançamento e sim, posteriormente. Ainda nos anos 50 aparece o Rockabilly, um gênero do rock. Em 1957, Little Richards, aquele da música “Tutti frutti”, lança seu primeiro disco, com seis músicas nas paradas americanas. Em 1958 foi a vez de Buddy Holly lançar seu primeiro e único disco (o cara morreu em um acidente). Talvez você se lembre da música “Peggy Sue”, cantada pela Stillwater em Quase Famosos. No ano seguinte, Chuck Berry lança uma coleção de singles. Sabemos que “Johnny B. Goode” é mais que clássico.

Na primeira metade dos anos 60, quatro moleques da Inglaterra decidem fazer música. Aparecia aí, uma das maiores bandas de todos os estilos do mundo: The Beatles. George, John, Paul e Ringo vão aos EUA em 1964, tocam no famoso programa de TV Ed Sullivan Show e ganham o mundo. Estava instalada, aí, a Beatlemania. Nesse mesmo ano, o guitarrista do The Who, Pete Townshend quebra sua guitarra, gesto repetido por Hendrix, Kurt Cobain e mais uma galera que veio depois. Os anos 60 são marcados pelo que aconteceu no rock. Guerra, movimentos pacifistas, testes de ácido, Woodstock, morte de Luther King, tudo isso aconteceu ao som de Beach Boys, Bob Dylan, The Beatles, The Who, The Doors, Hendrix, Janis Joplin e Grateful Dead. E o rock ganha mais gêneros: Folk rock, Psicodelia, Progressivo, Hard rock.

No início dos 70 os Beatles se separam. Hendrix morre. Elvis faz seu último show. Parece muito ruim, mas é a década do Rock Alternativo, do Heavy Metal e do Glam Rock. O Led Zeppelin faz uma turnê de 36 shows, em estádios, todos lotados. Os discos clássicos da época são Tommy, do The Who; Led Zeppelin IV, do Led; o Paranoid do Black Sabbath; e o lendário Dark Side of The Moon, do Pink Floyd. 
  
 Já na segunda metade da década, Eric Clapton regrava Bob Marley, surge o eletrônico com o Kraftwerk. Por um lado o rock brilhava, usava fantasias e era performático. Kiss e Queen eram referências. Do outro lado, jaquetas de couro, muitos dias sem tomar banho, protesto e cabelos rebeldes com o Punk Rock do Ramones, Sex Pistols (God save the Queen) e The Clash. No dia 16 de agosto de 1977, o rei morre. Elvis morreu por causa do excesso de drogas e barbitúricos. 

No fim da década o Joy Division lança Unknow Plasures, surge o New Wave e o Pós Punk. 


Continua...
 
Referencia: Especial Dia mundial do Rock. Disponível em: http://www.abril.com.br/dia_mundial_rock/

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