História do rock - 1980 a 2000
O
início dos anos 80 foi marcado por duas grandes tragédias (sim, eu considero
tragédia): o baterista do Led Zeppelin, John Bonham morre de tanto beber e isso
fez com que os outros integrantes da banda decidissem acabar com ela; John
Lennon é assassinado na porta de sua casa. Nesta década, me parece que o rock
perdeu um pouco de sua força e de sua criatividade, mas surge o Hard Core, este
estilo tão divertido que nos faz bater cabeça e abrir moshs. O AC/DC lança Back
in Black e a MTV entra no ar nos EUA. Surgem também o Trash Rock, com o
Metallica e o College Rock com o REM. O U2 faz o aclamado show que “mostrou” a
banda para o mundo e fez de “Sunday Blood Sunday” um hino.
Em
1984, o Red Hot Chilli Peppers aparece misturando rock e funk (Funkmetal), em
uma batida nova e não experimentada para o estilo. No ano de 1985 acontecem três
coisas bem interessantes. O Brasil produz – e sedia – a primeira edição do Rock’n
Rio; Bob Geldof reúne grandes artistas no Live Aid (evento que deu origem ao
dia Mundial do Rock) e nasce o grunge. Parece
que a década está salva! Os Smiths lançam o álbum” The Queen is dead”, o Run
DMC regrava “Walk this way” do Aerosmith e populariza o hip hop e o U2 lança o
disco “The Joshua Tree”, que tem músicas nas paradas até hoje – não me diga que
não gosta de “With or Without you”. Em março de 88, George Harrison, Bob Dylan,
Tom Petty, Roy Orbison e Jeff Lynne se reúnem para formar uma banda lendária
que durou pouco tempo e acabou após a morte de Orbison. Apesar disso, “Traveling
Wilburys”, o álbum gravado pela banda, é deixado de herança para nós que amamos
Rock’n Roll.
Os
anos 90 pareceram uma continuação da década anterior. E os ídolos do rock
continuaram morrendo. Dessa vez foram Freddie Mercury, de AIDS, e Kurt Cobain,
suicídio. Mas, três anos antes de sua morte, Cobain lança com o Nirvana o álbum
de rock da minha adolescência (e da adolescência de muita gente), o “Nevermind”.
Este álbum merece uma postagem só para ele por causa de tudo que representa até
hoje. É também nos anos 90 que as bandas britânicas voltam a invadir o mundo
com o Britrock. O Oasis, ao lado do Blur, são a maior referencia deste gênero. “Definitely
Maybe” é o álbum que “reinaugura” o rock da Queen
Land.
Ao
contrário do que muitos pensam, o Emo Rock surgiu em 1994, muito antes das crianças
do Simple Plan aprenderem a ler. Mas também nasce o Nu Metal, com o Korn. Marilyn
Manson, Smashing Pumpkins, Oasis, Radiohead e Rage Against The Machine são as
bandas da vez. O Rob Halford,
da Judas Priest, assume que é homossexual. No fim dos anos 90 tentaram fazer um
novo Woodstock, mas foi um fracasso; um rapazinho entendido de computador e
Internet cria o Napster, site para baixar músicas em formato MP3; e “Californication”
marca a volta de John Frusciante ao Red Hot Chilli Peppers, além de ser o jogo
em que todo mundo quer passar de fase.
Nos
anos 2000 o rock precisava de renovação. As bandas ainda eram as mesmas das
outras décadas e o som, repetido. Em 2001, as torres do WTC foram atingidas por
aviões pilotados por “terroristas” e The Strokes lança o álbum “Is this it”
para salvar o rock. Este álbum é o mais representativo da década e influencia
alguns outros a tentarem fazer o mesmo (Artic Monkeys é um exemplo).
Em outubro
deste mesmo ano, a Apple lança o Ipod, um aparelhinho para ouvir música em
formato digital como aquele baixado no Napster. Coldplay, a dançante Franz Ferdinand,
Queens of the Stone Age, Foo Fighters, Pearl Jam, Red Hot, System Of a Down,
The White Stripes, e outros tantos “The alguma coisa” foram – e ainda são –
sucesso. A Internet domina a distribuição de música, as lojas de cd’s ficam
vazias e algumas bandas de estilos duvidosos surgem por aí. A verdade é que o
rock precisa se renovar, novamente. Mas nada impede de comemorar o dia 13 em
grande estilo.
Rock'n Roll!!!
Referencia:
Especial Dia mundial do Rock. Disponível em: http://www.abril.com.br/dia_mundial_rock/
Comentários
Postar um comentário